Dicas e Alertas de Saúde Para Patinadores em Tempos de COVID-19 e a Chegada do Verão

Patinando com segurança com a chegada das temperaturas mais altas no Brasil – Desidratação

De forma mais simples o termo desidratação significa uma perda maior de água do que o volume que ingerimos diariamente. Na prática esportiva é de fundamental importância que mantenhamos todas as funções do organismo operando de maneira normal e suave. Não importa se você gosta da patinação outdoor ou em locais mais fechados e climatizados, com a chegada do verão aqui no hemisfério sul, é recomendável aumentarmos as precauções na medida em que o verão se aproxima.

Perda de água corporal

Em uma média geral os adultos perdem por volta de dez copos de água por dia simplesmente com o suor, respiração e nas idas regulares ao toalete. Juntamente com a água você perde eletrólitos que são vitais em razão de que estes ajudam a manter o equilíbrio dos fluídos corporais. Quando você começa a desidratar-se, seu corpo não consegue mais funcionar, o que pode resultar, em casos extremos, a uma insolação ou até mesmo a morte.

Sintomas de desidratação

Como saber se você está ficando desidratado? Normalmente você começara por sentir um ou mais dos seguintes sintomas:

– Sede em excesso

– Sonolência ou cansaço exagerado

– Boca seca

– Fraqueza muscular não resultante de esforço exagerado

– Dores de cabeça

– Confusão visual e tonturas

Se você começar a sentir quaisquer destes sintomas de alerta enquanto estiver patinando, não os ignore! Imediatamente dê uma parada e aguarde algum tempo para recuperar-se.

Prevenindo a desidratação

A melhor defesa contra uma possível desidratação é a prevenção. Isto parece bastante fácil – beber bastante líquido e comer alimentos ricos em água como frutas e vegetais – mas determinar o quanto de líquidos deve ser ingerido já é um pouco mais complicado.

Infelizmente a determinação da quantidade correta de ingestão de água não é uma ciência considerada exata, especialmente em razão de que este volume depende da idade, condicionamento físico geral, níveis de atividade, localização e a química própria de seu corpo. A melhor maneira geral de abordar tal dilema e conscientizar-se de que existe uma necessidade de manter-se hidratado e continuar a ingestão de líquidos, mesmo quando não estiver exatamente com sede. Nos climas quentes, durante a prática esportiva, devemos evitar a ingestão de café e refrigerantes, tornando a água sua bebida de escolha.

Controle seu ritmo

Durante longos períodos de trabalho físico mais pesado, faça paradas frequentes para ingestão de água. Ajuste o volume que bebe e as condições de trabalho para manter-se saudável e alerta.

Alertas da FDA americana sobre os riscos da presença de contaminações por metano em alguns tipos de desinfetantes de mãos

A FDA (Órgão similar à nossa ANVISA nos EUA) lançou um alerta aos consumidores e instituições de atendimento médico, hospitais e ambulatórios sobre um aumento, neste momento de pandemia, de desinfetantes que são etiquetados como contendo etanol (também conhecido como álcool etílico), mas que foram testados e verificados como positivos para a contaminação com metanol. O metanol, ou álcool de madeira, é uma substância que pode ser tóxica quando absorvida pela pele ou ingerida e até mesmo pode ser um risco de vida na ingestão.

A agência está ciente de que adultos e crianças ingeriram produtos de desinfecção das mãos contaminados com metanol, o que levou a eventos adversos como cegueira, hospitalizações e até mesmo à morte.

Metanol não é um ativo aceitável para desinfetantes de mãos e não deve ser usado devido seus efeitos tóxicos. A investigação da FDA sobre o metano em alguns produtos para mãos ainda está em progresso. A agência irá fornecer mais informações assim que estiverem disponíveis.

Os consumidores que tenham sido expostos a desinfetantes que contenham metanol e estão apresentando sintomas devem procurar tratamento médico para reverter possíveis efeitos de envenenamento com metanol. Uma exposição prolongada ao metanol pode resultar em náuseas, vômitos, dores de cabeça, visão turva, cegueira permanente, convulsões, coma, danos permanentes ao sistema nervoso ou morte. Embora todas as pessoas que usam estes produtos nas mãos estão em risco de envenenamento, crianças jovens que tenham ingerido acidentalmente e adolescentes e adultos que bebem estes produtos como substitutos do álcool são as que estão em maior risco.

A FDA lembra os consumidores para lavarem as mãos com sabão e água por no mínimo 20 segundos, especialmente após irem ao banheiro; antes de comer; e após tossir, espirrar ou assoar o nariz. Se sabão e água não estão disponíveis, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças recomenda o uso de produtos com base em álcool etílico (60% etanol).

A FDA irá permanecer vigilante e continuará a tomar ações quando problemas de qualidade surgirem com desinfetantes de mãos. A agência está preocupada principalmente com:

– Os perigos de beber qualquer tipo de desinfetante de mãos sob quaisquer condições. Embora os produtos que tenham possível contaminação são os que apresentam maiores riscos de vida, aqueles que não estão contaminados também não devem ser ingeridos.

– Alguns desinfetantes de mãos que não contenham a quantidade correta de álcool etílico ou isopropílico.

– Desinfetantes que são vendidos ou oferecidos para venda com afirmações falsas ou confusas de que possam prevenir a propagação de viroses como a COVID-19, incluindo alegações de que eles possam oferecer proteção prolongada (exemplo: por mais de 24 horas).

– Produtos que são fraudes anunciados como aprovados pela FDA, pelo fato que que não existem desinfetantes de mãos aprovados pela agência.

– Produtos embalados para que se pareça com bebidas, doces ou garrafas de licor, assim como produtos anunciados como bebidas ou coquetéis porque a sua aparência poderia resultar em ingestão acidental ou encorajar a ingestão. As crianças estão em maior risco com estes produtos já que a ingestão de uma pequena quantidade de desinfetante de mãos pode ser fatal.

A FDA está ciente de relatórios sobre eventos adversos associados ao uso de produtos para desinfecção das mãos. A agência estimula que os profissionais de saúde, consumidores e pacientes reportem estes casos e problemas de qualidade diretamente ao programa MedWatch Adverse Event Reporting (pede que enviem tantas informações quanto possível para identificação do produto):

– Completar e enviar um relatório online; ou

– Fazer o download e completar o formulário, depois submetê-lo via fax.

Testes da FDA em fabricantes e/ou distribuidores e recolhimento

Os dados a seguir destacam as informações que os rótulos de desinfetantes de mãos devem conter para uso dos consumidores e identificação do produto:

– Que foi testado pela FDA e determinado que contém metanol.

– Que foi recolhido pelo fabricante ou distribuidor.

– Que supostamente foi feito na mesma planta fabril da qual se originaram outros produtos testados e determinados como contaminados por metanol.

Recomendamos a leitura dos rótulos de quaisquer produtos, antes de seu uso, e que estes possuam, aqui no Brasil, número de registro na ANVISA.